Artículos
Vol. 27 No 3 (2024): Noviembre
Extension d'écran dans l'enseignement des mathématiques avec geogebra produire des concepts intégraux double avec le smartphone
Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática. Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática. Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
Résumé
Dans cet article, nous avons pour objectif d’analyser les processus de production de connaissances sur les intégrales doubles à l’aide de smartphones et de GeoGebra avec des étudiants de l’enseignement supérieur, à travers la Théorie de l’Activité. Comme cadre théorique, nous nous appuyons sur la troisième génération de la Théorie de l’Activité (TA), qui offre un soutien pertinent pour l’analyse de l’activité humaine. Pour la production de données, de nature qualitative, nous avons mené un projet d’enseignement de niveau licence, composé de cinq séances réparties sur trois lundis du mois de novembre 2019, avec la participation de 11 étudiants inscrits en mathématiques et en physique. À partir des enregistrements d’écran réalisés directement sur les smartphones des participants, de productions écrites et d’entretiens, nous avons analysé les vidéos d’un trio d’étudiants. Nous avons interprété que le smartphone, grâce à son attrait visuel et à sa capacité de rétroaction instantanée, possède un potentiel pour provoquer ou favoriser des transformations dans les manières de produire des connaissances sur les intégrales doubles, ainsi que pour visualiser l’extension des concepts d’intégrale. Les résultats montrent que les participants ont élargi leurs concepts des intégrales simples aux intégrales doubles, bien que certaines imprécisions aient été observées. L’utilisation du smartphone avec GeoGebra a favorisé l’apprentissage par la visualisation et l’interaction, mais son efficacité a dépendu de la médiation de la communauté. Des tensions internes au sein du système d’activité ont conduit à des reconstructions conceptuelles, tandis que des limitations techniques des dispositifs ont été identifiées. De manière générale, la production de connaissances s’est faite de manière collective et médiée, confirmant la pertinence de la Théorie de l’Activité comme outil d’analyse.
Références
- Araújo, J. de L. e Borba, M. de C. (2013). Construindo pesquisas coletivamente em educação matemática. Em M. de C. Borba (Ed.), Pesquisa qualitativa em educação matemática (5a ed., pp. 31–51). Autêntica Editora.
- Baruffi, M. C. B. (1999). A construção/negociação de significados no curso universitário inicial de cálculo diferencial e integral (Tese de doutorado não publicada). Universidade de São Paulo.
- Baggiotto, C. C., dos Santos Bernardi, L. e Gregolin, V. M. (2020). GeoGebra em dispositivos móveis: o ensino de Geometria na perspectiva da educação matemática crítica. Ensino da Matemática em Debate, 7(3), 349-375.
- Borba, M. de C., Scucuglia, R. R. S. e Gadanidis, G. (2015). Fases das tecnologias digitais em educação matemática: Sala de aula e internet em movimento (1a ed.). Autêntica Editora.
- Borba, M. de C., Almeida, H. R. F. L. de e Gracias, T. A. de S. (2018). Pesquisa em ensino e sala de aula: Diferentes vozes em uma investigação. Autêntica Editora.
- Chiari, A. S. de S. (2015). O papel das tecnologias digitais em disciplinas de álgebra linear a di0stância: Possibilidades, limites e desafios (Tese de doutorado não publicada). Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”.
- Carvalho, J. F. de, Souto, D. L. P. e Gonçalves, W. V. (2020). O uso da calculadora gráfica GeoGebra em dispositivos móveis para o ensino de funções reais: um olhar para as publicações no Brasil. Debates Em Educação, 12(Esp.2), 315-327. https://doi.org/10.28998/2175-6600.2020v12nEsp2p315-327
- Daniels, H. (2011). Vygotsky e a pesquisa. Edições Loyola.
- Engeström, Y. (2001). Expansive learning at work: Toward an activity theoretical reconceptualization. Journal of Education and Work, 14(1), 133-156.
- Engeström, Y. (1987). Learning by expanding: An activity-theoretical approach to developmental research. Orienta-Konsultit.
- Engeström, Y. e Sannino, A. (2010). Studies of expansive learning: Foundations, findings and future challenges. Educational Research Review, 5(1), 1-24. https://doi.org/10.1016/j.edurev.2009.12.002
- Goldenberg, M. (2018). A arte de pesquisar: Como fazer pesquisa qualitativa em ciências sociais (15a ed.). Record.
- Huillcahuari, E. L., Flores, V. A. e Pérez, L. V. (2023). Enseñanza del cálculo diferencial e integral asistido por el software GeoGebra. Revista Latinoamericana de Investigación en Matemática Educativa, 26(3), 357-377. https://doi.org/10.12802/relime.23.2634
- Kenski, V. M. (2012). Educação e tecnologias: O novo ritmo da informação (8a ed.). Papirus.
- Leontiev, A. N. (1978). O desenvolvimento do psiquismo. Livros Horizonte.
- Lorenzato, S. (2010). Para aprender matemática (3a ed.). Autores Associados.
- Lorenzin, M. P. (2019). Sistemas de Atividade, tensões e transformações em movimento na construção de um currículo orientado pela abordagem STEAM [Dissertação de Mestrado, Universidade de São Paulo]. Biblioteca Digital USP. https://doi.org/10.11606/D.81.2019.tde-10122019-155229
- Masetto, M. T. (2012). Mediação pedagógica e o uso da tecnologia. Em J. M. Moran, M. T. Masetto e M. A. Behrens (Eds.), Novas tecnologias e mediação pedagógica (19a ed., pp. 133-173). Papirus.
- Nasser, L., Sousa, G. A. de e Torraca, M. A. A. (2017). Desempenho em cálculo: Investigando a transição do ensino médio para o superior. Boletim GEPEM, 70(1), 43-55.
- Powell, A. B., Francisco, J. M. e Maher, C. A. (2004). Uma abordagem à análise de dados de vídeo para investigar o desenvolvimento das idéias matemáticas e do raciocínio de estudantes. Bolema - Boletim de Educação Matemática, 21(17), 81-140.
- Ragoni, V. F. (2021). Expandindo telas e contando experiências em educação matemática com o GeoGebra: Da sensibilidade do toque à produção de conceitos de integrais duplas com o smartphone (Dissertação de mestrado não publicada). Universidade Federal de Mato Grosso do Sul.
- Ragoni, V. F. e Chiari, A. S. de S. (2021). Smartphone e a produção do conceito de integral: Visualização, mobilidade e GeoGebra. Revista Paranaense de Educação Matemática, 10(21), 259-276. https://doi.org/10.33871/22385800.2021.10.21.259-276
- Silva, P. D. O. e Souto, D. L. P. (2020). Manifestações discursivas de contradições internas na produção de cartoons matemáticos digitais. Revista Portuguesa de Educação, 33(2), 136-158. https://doi.org/10.21814/rpe.19379
- Soares, D. S. e Souto, D. L. P. (2014). Tensões no processo de análise de modelos em um curso de cálculo diferencial e integral. REMATEC - Revista de Matemática, Ensino e Cultura, 17, 44-74. https://www.rematec.net.br/index.php/rematec/article/view/316
- Souto, D. L. P. (2014). Transformações expansivas na produção matemática online (1a ed.). Cultura Acadêmica. http://hdl.handle.net/11449/126237
- Souto, D. L. P. e Borba, M. de C. (2016). Seres humanos-com-internet ou internet-com-seres humanos: uma troca de papéis? Revista Latinoamericana de Investigación en Matemática Educativa, 19(2), 217-242. https://doi.org/10.12802/relime.13.1924
Téléchargements
Les données relatives au téléchargement ne sont pas encore disponibles.