Saltar para menu de navegação principal Saltar para conteúdo principal Saltar para rodapé do site

Artículos

Vol. 27 N.º 3 (2024): Noviembre

Produção de Narrativas Digimáticas em jogo de mundo aberto: tessituras entre humanos e não-humanos em exercícios de construção.

DOI
https://doi.org/10.12802/relime.24.2731
Enviado
junho 1, 2024
Publicado
2024-11-30

Resumo

Neste artigo, focaliza-se a produção das Narrativas Matemáticas Digitais no mundo aberto Minecraft. Elas foram produzidas por crianças do quinto ano do Ensino Fundamental em sessões do jogo Minecraft, durante uma oficina de extensão universitária, para a aprendizagem lúdica e criativa da Matemática. Este trabalho objetiva identificar que Narrativas Matemáticas Digitais emergem da associação das crianças com o ambiente do Minecraft. Articulam-se os conceitos de Narrativas Digitais, Narrativas Matemáticas, rede sociotécnica, agência e actantes como quadro teórico. Seguimos o percurso teórico e metodológico proposto pela Teoria Ator-Rede, associada à técnica da Cartografia. Os resultados preliminares apontam que, as narrativas que emergiram desse fluxo produtivo são resultado da rede sociotécnica performada por crianças e Minecraft; quando as crianças se associam com o Minecraft e seus elementos para edificar e resolver tarefas e problemas que envolvem conhecimentos e conteúdos matemáticos, produzem Narrativas Matemáticas Digitais, nomeadas neste trabalho de Narrativas Digimáticas, as Narrativas Digimáticas são fruto de uma autoría compósita performada por crianças, Minecraft, conhecimentos matemáticos e demais atores humanos e nãohumanos que produzem a rede.

Referências

  1. Bulla, F. D. (2020). Minerando a matemática com o Minecraft: uma investigação sob o enfoque da cyberformação [Dissertação de Mestrado, Universidade Federal do Rio Grande do Sul]. Repositorio Digital UFRGS. https://lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/218415/001123133.pdf?sequence=1&isAllowed=y
  2. Callon, M. (2006). Sociologie de l’acteur réseau. Em M. Akrich, M. Callon e B. Latour (Org.), Sociologie de la Traduction (pp. 267-276). Presse des Mines.
  3. Carlsen, M., Erfjord, I., Hundeland, P. S. e Monaghan, J. (2016). Kindergarten teachers’ orchestration of mathematical activities afforded by technology: agency and mediation. Educational Studies in Mathematics, 93, 1-17. https://link.springer.com/article/10.1007/s10649-016-9692-9
  4. Custódio, R. C. F. e Pozzebon, E. (2016). Minecraft: um jogo? Um mundo? Uma estratégia de ensino? Em Proceedings of SBGames 2016 (pp. 1157-1160). http://www.sbgames.org/sbgames2016/downloads/anais/157282.pdf
  5. de Camillis, P. K., Bussular, C. Z. e Antonello, C. S. (2016). A agência a partir da teoria do ator-rede: reflexões e contribuições para as pesquisas em administração. Organizações & Sociedade, 23(76), 73-91. https://periodicos.ufba.br/index.php/revistaoes/article/view/8675
  6. de Freitas, E. (2016). Bruno Latour. Em E. de Freitas e M. Walshaw (Eds.), Alternative Theoretical Frameworks for Mathematics Education Research (pp. 121-148). Springer. https://doi.org/10.1007/978-3-319-33961-0_6
  7. de Freitas, E., Ferrara, F. e Ferrari, G. (2019) The coordinated movements of collaborative mathematical tasks: The role of affect in transindividual sympathy. ZDM Mathematics Education, 51(2), 305-318. https://doi.org/10.1007/s11858-018-1007-4
  8. Ferreira, S. C. (2019) Ambiente virtual de aprendizagem no ensino presencial em uma Universidade pública: redes sociotécnicas e processos de tradução. Ponto de acesso, 13, 3-21. https://cip.brapci.inf.br/download/136258
  9. Francisco, C. N. P. e Oliveira, R. S. de. (2018). Ampliação de letramentos através do jogo Minecraft: propostas pedagógicas. Letras em Revista, 19(1), 11-24.
  10. Knittel, T, Santana, L., Pereira, M. e Menuzzi, M. (2017). Minecraft: Experiências de sucesso dentro e fora da sala de aula. Em Proceedings of SBGames 2017 (pp. 789-795). https://www.sbgames.org/sbgames2017/papers/CulturaFull/175083.pdf
  11. Latour, B. (2012). Reagregando o Social: uma introdução à teoria do ator-rede. EDUFBA e UDUSC.
  12. Law, J. (1992). Notes on the theory of the actor-network: Ordering, strategy, and heterogeneity. Systems practice, 5(4), 379-393.
  13. Law, J. (2012). Technology and Heterogeneous Engineering: The Case of Portuguese Expansion. Em E. W. Bijker, P. H. Thomas e T. Pinch (Eds.). The Social Construction of Technological Systems: New Directions in the Sociology and History of Technology (pp. 105-127). The MIT Press.
  14. Lemos, A. (2020). Epistemologia da Comunicação, Neomaterialismo e Cultura Digital. Galáxia, 43, 54-66. https://revistas.pucsp.br/index.php/galaxia/article/view/43970
  15. Lima, M. R. de. (2022). Performance: operador teórico no campo da Educação a partir da Teoria Ator-Rede. Linhas Críticas, 28, e43415. https://doi.org/10.26512/lc28202243415
  16. Mateas, M., Stern, A. (2005). Procedural authorship: A case-study of the interactive drama façade. Em Digital Arts and Culture: Digital Experience: Design, Aesthetics, Practice (DAC 2005). https://users.soe.ucsc.edu/~michaelm/publications/mateas1-dac2005.pdf
  17. Moura, J. S., Barbosa, J. C. e Alves, L. R. G. (2025a). Narrativas Digimáticas em Jogo de Mundo Aberto: cartografando redes sociotécnicas e controvérsias na produção de uma réplica digital escolar. Bolema: Boletim de Educação Matemática, 39, e230098. https://doi.org/10.1590/1980-4415v39a230098
  18. Moura, J. S., Barbosa, J. C. e Alves, L. R. G. (2025b). Teoria ator-rede na Educação Matemática: Deslocamentos analíticos para a pesquisa. Manuscrito submetido para publicação.
  19. Murray, J. (2003). Hamlet no Holodeck: o Futuro da Narrativa no Ciberespaço. Itaú Cultural, UNESP.
  20. Nemirovsky, R. (1996). Mathematical Narratives, Modeling, and Algebra. Em N. Bernarz, C. Kieran e L. Lee. (Eds.), Approaches to Algebra (pp. 197-220). Springer.
  21. Nóbriga, J. C., Lacerda, G. e Scheffer, N. F. (2015). Narrativas Matemáticas Dinâmicas: uma nova forma de comunicação em Matemática. Conferência Internacional do Espaço Matemático em Língua Portuguesa. https://www.academia.edu/25816466/Narrativas_matem%C3%A1ticas_din%C3%A2mica s_uma _nova _forma _de_comu nica%C3%A7%C3%A3o_em_matem%C3%A1tica_CIEMLP_Lisboa_Portugal_2015
  22. Nogueira, L. (2020). Minecraft’ ultrapassa 130 milhões de jogadores ativos por mês. Olhar Digital. https://olhardigital.com.br/games-e-consoles/noticia/-minecraft-ultrapassa-131-milhoes-de-jogadores-ativos/108163
  23. Oliveira, K. E. J. e Porto, C. M. (2016). Educação e teoria ator-rede: fluxos heterogêneos e conexões híbridas. Editus.
  24. Pedro, R. M. L. R. (2008). Redes e controvérsias: ferramentas para uma cartografia da dinámica psicossocial. Em A. Ferreira, L. Freire, M. Moraes e R. Arendt (Eds.), Teoria Ator-Rede e Psicologia (pp. 78-96). NAU.
  25. Ribeiro, P. T. de C. e Lima, M. R. de (2022). Teoria Ator-Rede e educação: uma revisão sistemática. Educação em Foco, 27(1). https://doi.org/10.34019/2447-5246.2022.v27.37321
  26. Ryan, M. L. (Ed.). (2004). Narrative Across Media. The Language of Storytelling. University of Nebraska Press. Saiba o que são games sandbox e os principais títulos do mercado. (2014). Techtudo. https://www.techtudo.com.br/noticias/2014/12/saiba-o-que-sao-games-sandbox-e-os-principaistitulos-do-mercado.ghtml
  27. Schlieck, D. e Borges, M. Teoria ator-rede e educação: no rastro de possíveis associações. Revista Triângulo, 11(2), 175-198. https://doi.org/10.18554/rt.v0i0.2984
  28. Silva, P. e Cerqueira Barbosa, J. (2018). Das redes sociotécnicas à cartografia de controvérsias na Educação. CIET: EnPED. https://cietenped.ufscar.br/submissao/index.php/2018/article/view/244
  29. Silva, P., Pretto, N. D. L. e Lima, D. M. (2020). Relações sociotécnicas do movimento escola sem partido partir de uma análise pós-qualitativa. Educação, 10(2), 80-94. https://doi.org/10.17564/2316-3828.2020v10n2p80-94
  30. Sørensen, E. (2009). The Materiality of Learning: Technology and Knowledge in Educational Practice. Cambridge: Cambridge University Press. https://doi.org/10.1017/CBO9780511576362
  31. Vital, C. e Scucuglia, R. R. S. (2020). A criação de GIFs com o GeoGebra para produção de narrativas matemáticas digitais. Amazônia: Revista de Educação em Ciências e Matemáticas, 16(36), 128-141. http://dx.doi.org/10.18542/amazrecm.v16i36.7319

Downloads

Não há dados estatísticos.

Artigos Similares

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 > >> 

Também poderá iniciar uma pesquisa avançada de similaridade para este artigo.