
Apresentamos alguns resultados de uma pesquisa com cinco professores de Matemática que trabalharam com uma abordagem funcional gráfica para resolver inequações. Desenvolvemos e aplicamos atividades usando os registros algébrico, gráfico e da língua materna (Duval, 1995, 2000), provocando tratamentos e conversões, buscando trazer à tona as falhas cometidas por estes professores ao usarem métodos algébricos, por meio da comparação desses com métodos gráficos de resolução. Analisamos os protocolos dos professores em busca de aspectos formais, intuitivos e algorítmicos (Fischbein, 1993) e esta análise mostrou que esses professores não procuram justificativas matemáticas para explicar porque os métodos algébricos e gráficos usados apresentaram soluções diferentes, o que evidenciou que não dominam os aspectos formais dos métodos de resolução algébrica que, em geral, usam em salas de aula para resolver inequações.
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