Saltar para menu de navegação principal Saltar para conteúdo principal Saltar para rodapé do site

Artículos

Vol. 19 N.º 1 (2016): Marzo

NÍVEL DE CONHECIMENTO EM PROBABILIDADE CONDICIONADA E INDEPENDÊNCIA: UM CASO DE ESTUDO NO ENSINO SECUNDÁRIO PORTUGUÊS

DOI
https://doi.org/10.12802/relime.13.1912
Enviado
junho 29, 2023
Publicado
2016-03-31

Resumo

Partindo de duas situações - problema envolvendo probabilidades condicionadas, independência e incompatibilidade, sugere-se quantificar, em paralelo, o grau de desempenho e o grau de rigor de uma resposta usando duas medidas ordinais, ambas em escala de Likert. Uma análise descritiva dessas medidas, num grupo de 43 alunos do 12.º ano, permitiu estabelecer o nível de conhecimento desses alunos naqueles conceitos e constatar que nem sempre uma resposta correta é acompanhada de rigor na sua elaboração. Uma análise interpretativa das mesmas respostas permitiu ainda constatar que, no ensino português, persistem conflitos na interpretação e cálculo da probabilidade condicionada e conflitos nas noções de independência e incompatibilidade. O estudo recomenda mais prática na formulação matemática de enunciados envolvendo probabilidade condicionada e mais ênfase no caracter probabilístico da noção de independência.

Referências

  1. Batanero, C. (2005). Significados de la probabilidad en la educación secundaria. Revista Latinoamericana de Investigación en Matemática Educativa, 8(3), 247-263.
  2. Carvalho, M. J. (2013). Ensino e aprendizagem de probabilidade condicionada e independência (Dissertação de Mestrado não publicada). Universidade de Aveiro, Aveiro, Portugal. Recuperada de http://hdl.handle.net/10773/12044.
  3. Cordani, L. K. & Wechsler, S. (2006). Teaching independence and exchangeability. In A. Rossman & B. Chance (Eds.), Proceedings of the 7th International Conference on Teaching Statistics. Salvador, Brasil: International Association for Statistics Education.
  4. Cunha, M. C. (2010). A influência do ensino nos raciocínios de alunos do 12.º ano de escolaridade em probabilidade (Dissertação de Mestrado não publicada). Universidade do Minho, Braga, Portugal. Recuperada de: http://hdl.handle.net/1822/10945.
  5. D’Amelio, A. (2009). Undergraduate student difficulties with independent and mutually exclusive events concepts. The Montana Mathematics Enthusiast, 6(1-2), 47-56.
  6. D’Amore, B. (2006). Objetos, significados, representaciones semióticas y sentido. Revista Latinoamericana de Investigación en Matemática Educativa, 9(Número Especial), 177-196.
  7. Díaz, C. & Batanero, C. (2009). University students’ knowledge and biases in conditional probability reasoning. International Electronic Journal of Mathematics Education, 4(3), 131-162.
  8. Díaz, C., Batanero, C., & Contreras, J. M. (2010). Teaching independence and conditional probability. Boletín de Estadística e Investigación Operativa., 26(2), 149-162.
  9. Díaz, C. y de la Fuente, I. (2006). Enseñanza del teorema de Bayes con apoyo tecnológico. En P. Flores y J. Lupiáñez (Eds.), Investigación en el aula de matemáticas. Estadística y Azar. Granada, España: Sociedad de Educación Matemática Thales.
  10. Falk, R. (1979). Revision of probability and the time axis. Proceedings of the 3rd International Conference for the Psychology of Mathematics Education (pp. 64-66). Warwick, UK: Organizing Committee.
  11. Falk, R. (1986). Conditional probabilities: Insights and difficulties. In R. Davidson & J. Swift (Eds.), Proceedings of the 2nd International Conference on Teaching Statistics (pp. 292-297). British Columbia, Canada: University of Victoria.
  12. Fernandes, J. A., Nascimento, M. M., Cunha, M. C. e Contreras, J. M. (Junho, 2011). Desenvolvimento do conceito de probabilidade condicionada em alunos do 12.º ano através do ensino. Comunicação apresentada na 13ª Conferência Interamericana de Educação Matemática. Recife, Brasil: CIAEM. Recuperada de: http://hdl.handle.net/1822/12924.
  13. Fischbein, E. & Schnarch, D. (1997). The evolution with age of probabilistic, intuitively based misconceptions. Journal for Research in Mathematics Education, 28(1), 96–105. doi: 10.2307/749665
  14. Godino, J. D. (2002). Un enfoque ontológico y semiótico de la cognición matemática. Recherches en Didactique des Mathematiques, 22 (2-3), 237-284.
  15. Godino, J. D. (2012). Origen y aportaciones de la perspectiva ontosemiótica de investigación en Didáctica de la Matemática. En A. Estepa, A. Contreras, J. Deulofeu, M. C. Penalva, F. J. García y L. Ordóñez (Eds.), Investigación en Educación Matemática XVI (pp. 49-68). Jaén, Espanha: SEIEM.
  16. Godino, J. D. y Batanero, C. (1994). Significado institucional y personal de los objetos matemáticos. Recherches en Didactique des Mathématiques, 14(3), 325-355.
  17. Godino, J. D., Batanero, C., & Font, V. (2007). The onto-semiotic approach to research in mathematics education. ZDM. The International Journal on Mathematics Education, 39 (1-2), 127-135. doi: 10.1007/s11858-006-0004-1
  18. Godino, J. D., Font, V. y Wilhelmi, M. R. (2008). Análisis didáctico de procesos de estudio matemático basado en el enfoque ontosemiótico. Publicaciones, 38, 25-48.
  19. Kataoka, V., Trevethan, H. e Borim da Silva, C. (2010). Independence of events: an analysis of knowledge level in different groups of students. In C. Reading (Ed.), Proceedings of the 8thInternational Conference on Teaching Statistics. Ljubljana, Eslovénia.
  20. Kataoka, V. Y., Souza, A. A., Oliveira, A. C. S., Fernandes, F. M. O., Paranaíba, P. F., & Oliveira, M. S. (July, 2008). Probability Teaching in Brazilian Basic Education: Evaluation and Intervention. Paper presented at the 11th International Congress on Mathematical Education,
  21. Monterrey, México: ICME. Recuperada de: http://citeseerx.ist.psu.edu/viewdoc/summary?do i=10.1.1.214.9221
  22. Lonjedo-Vicent, M. A., Huerta-Palau, M. P. e Carles-Fariña, M. (2012) Conditional probability problems in textbooks an example from Spain. Revista Latinoamericana de Investigación en Matemática Educativa, 15(3), 319-337.
  23. Neto, M. T. B. (2009). O desenvolvimento do raciocínio dedutivo ao nível do Ensino Secundário: Recurso a geometrias planas (Dissertação de Doutoramento não publicada). Universidade de Aveiro, Aveiro, Portugal.
  24. Ponte, J. P., Serrazina, L., Guimarães, H.M., Breda, A. Guimarães, F., Sousa, H., … e Oliveira, P. A. (2001). Programa de Matemática do Ensino Básico. Lisboa, Portugal: Ministério da Educação.
  25. Ponte, J. P. (1994). O estudo de caso na investigação em educação matemática. Quadrante, 3(1), 3-18.
  26. Sánchez, E. (1996). Dificultades en la comprensión del concepto de eventos independientes. En F. Hitt (Ed.), Investigaciones en Educación Matemática (pp. 389-404). D.F., México: Grupo Editorial Iberoamericano.
  27. Sobreiro, D. (2011). Probabilidade condicionada: um estudo com alunos do ensino secundário (Dissertação de Mestrado não publicada). Universidade de Aveiro, Aveiro, Portugal.
  28. Tesch, R. (1990). Qualitative research: Analysis Types and Software Tools. New York, USA: Falmer.
  29. Tversky, A. & Kahneman, D. (1983). Extensional versus intuitive reasoning: The conjunction fallacy in probability judgment. Psycological Review, 90(4), 293-315.
  30. Watson, J. (1995). Conditional probability: Its place in the mathematics curriculum. Mathematics Teacher, 88(1), 12-17.
  31. Watson, J. M. & Moritz, J. B. (2002). School students’ reasoning about conjunction and conditional events. International Journal of Mathematical Education in Science and Technology, 33(1), 59-84. doi: 10.1080/00207390110087615.
  32. Way, J. (February, 2003). The development of young children’s notions of probability. Paper presented at the European Research in Mathematics Education III,Bellaria, Itália: CERME3. Recuperada de: http://www.dm.unipi.it/~didattica/CERME3/proceedings/Groups/TG5/TG5_way_cerme3.pdf

Downloads

Não há dados estatísticos.

Artigos Similares

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 > >> 

Também poderá iniciar uma pesquisa avançada de similaridade para este artigo.